Saúde de Ilhéus vão realizar teste rápido para HIV, Sífilis e Hepatites B e C
A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), através da Coordenação Municipal DST/AIDS/Hepatites Virais e a área técnica de Saúde da Mulher, iniciou na manhã desta quarta-feira, dia 24, a Capacitação Conjunta sobre Abordagem Sindrômica e Teste Rápido para HIV, Sífilis e Hepatites B e C, no auditório da Justiça Federal, no Centro de Ilhéus. Essa capacitação vai possibilitar a expansão das ações preventivas das DST/AIDS/Hepatites Virais do Centro de Testagem (CTA) para as unidades de saúde do município, através da oferta de teste rápido para HIV, Sífilis e Hepatites B e C, ampliando assim o acesso da população e garantindo o tratamento em tempo oportuno.
O público para esta capacitação – que se estende na quinta e sexta-feira, dias 25 e 26 - é formado por enfermeiros das unidades básicas de saúde, da estratégia de Saúde da Família, além de enfermeiros da Maternidade Santa Helena e das emergências e dos Hospitais São José e Luís Viana Filho. Também se fazem presentes, representantes das ONG parceiras da Sesau, no desenvolvimento dessas ações de prevenção no enfrentamento da epidemia desses agravos em nosso município, afirma o secretário Antônio Ocké, salientando que a principal meta é aumentar a eficiência no diagnóstico de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), obtendo com isso melhores êxitos para os pacientes.
Com a Abordagem Sindrômica, continua o secretário, garante-se mais facilidade na identificação de sinais e sintomas para então manejá-las de forma adequada, instituindo-se tratamento imediato para os corrimentos uretrais, úlceras genitais, corrimentos vaginais, dor pélvica e verrugas genitais. Nesse caso, seu sucesso exige monitorização e avaliação constante dos protocolos, bem como supervisão e treinamento do pessoal envolvido, “como agora estamos realizando durante esses três dias”, afirmou Antônio Ocké.
A Abordagem Sindrômica que vem sendo ministrada em Ilhéus tem como objetivos, classificar os principais agentes etiológicos segundo as síndromes clínicas por eles causadas; utilizar fluxogramas que ajudam o profissional a identificar as causas de síndromes; indicar o tratamento para os agentes etiológicos mais frequentes da síndrome; incluir a atenção dos parceiros, o aconselhamento e a educação sobre redução de risco, adesão ao tratamento, e o fornecimento e orientação para utilização adequada de preservativos.
Para um melhor manejo clínico das DSTs, foi elaborado um fluxograma, que inclui uma série de polígonos de decisão e ação, que contém as informações básicas necessárias ao manejo dos pacientes, e que conduz o profissional de saúde a tomar decisões e ações. Dessa maneira, o profissional poderá usá-lo com facilidade, atendendo os indivíduos acometidos por DST em qualquer serviço de saúde. Também seguindo os passos do fluxograma, o profissional estará habilitado a determinar o diagnóstico, programar o tratamento imediato, realizar aconselhamento para estimular adesão do tratamento, para redução de riscos, para convocação, orientação e tratamento dos parceiros.